Não devemos limitar nossas contribuições a Deus e a sua causa apenas ao dízimo. O dízimo é apenas o mínimo que fazemos (Mt. 23.23). A graça aumentou nossa responsabilidade. “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: em que te roubamos? Nos Dízimos e nas Ofertas...” (Mal.3.8). Em Atos aprendemos que o Espírito Santo toma posse da vida e dos bens do cristão levando-o a colocar à disposição do Senhor todos os seus bens (At.2.44,45; 4.34). Não podemos transformar a igreja numa casa comercial como alguns o têm feito, mas também não podemos, a despeito dos erros cometidos, suspender o ofertório do ato do culto e nem tão pouco, impedir a realização de ofertas específicas.
Podemos observar que em Malaquias 3.8, quando o Senhor diz: “Vos me roubais”, Ele acrescenta... Nos Dízimos e nas Ofertas, no entanto Dizimo e Oferta, formam um par, um casal. Dizimo representa o homem que tem a função de protetor. O homem precisa ser o protetor da mulher, e através do Dízimo recebemos a proteção de Jeová Jiré contra os gafanhotos do inferno, os espíritos devoradores, etc. Oferta representa a mulher, a mulher é reprodutiva, geradora de filhos, etc. O homem não multiplica, não engravida literalmente falando, a mulher sim. No entanto, a Oferta traz a benção da multiplicação, o Dízimo a benção da Proteção “Daí, e ser-vos-á dado, boa medida, recalcada, sacudida e transbordando,...” (Lc.6.38). Note que tanto em relação ao Dízimo “Trazei...” (Ml. 3.10), como em relação à Oferta, primeiro é precioso “Dar”, depois ser-vos á dado. A maioria dos cristãos querem inverter o texto, eles querem receber primeiro para depois dar. Esta errado, e isto não atraem bênçãos e nem a proteção de Deus.
Agora é importante também ressaltar que a mulher não se multiplica sozinha, ela precisa do homem para engravidar-se, ou seja, apenas à oferta embora seja multiplicativa, precisa do Dízimo para uma perfeita multiplicação. No entanto aprenda que Dízimos e Ofertas formam um casal e que ambos precisam caminhar juntos.
OFERTA ALÇADA: “Tomai do que tendes uma oferta para o Senhor; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao Senhor: ouro, e prata, e cobre” (Ex.35.5). A palavra oferta é derivada da palavra hebraica korbam, que seria oferta dedicada ao Senhor. Alçada é derivada da palavra hebraica, teruma cujo significado é pesada e produtiva e deve ser oferecida com profundo sentimento da alma.
1. OFERTA ALÇADA I pode ser dada de acordo com a prosperidade do fiel, neste caso poderia ser;
OFERTA DE AGRADECIMENTO,
OFERTA DE GRATIDÃO,
OFERTA ESPECIAL,
OFERTA DE SANTA CEIA,
OFERTA DE AMOR,
CONSTRUÇÃO, REFORMA, PROVEDOR, DE NATAL, ou até mesmo VOLUNTÁRIA “Porque, dou-lhes testemunho de que, segundo as suas posses, e ainda acima das suas posses, deram voluntariamente” (2Co. 8.3; Sl. 116.12).
2. OFERTA ALÇADA II, também pode ser dada no intuito de desafiar a fé, ou exercita-la como deveriam fazer todos os crentes todos os meses, tendo em vista que precisamos ser abençoados todos os meses, e não apenas de vez em quando, quando é feito desafios. Neste caso poderiam ser
OFERTA DE DESAFIO,
OFERTA DE FÉ,
OFERTA DE MISSÕES,
OFERTA DE RESGATE,
OFERTA MISSIONÁRIA,OFERTA DE PRIMÍCIAS, ETC,
“Daí, e ser-vos-á dado, boa medida, recalcada, sacudida e transbordando,...” (Lc.6.38). Neste caso a entrega, ou consagração da oferta antecede a benção recebida.
3. OFERTA ALÇADA III, neste caso, ela pode ser estipulada, se não o autor não mencionaria “ouro, prata e cobre”. Segundo a posse de cada um poderia se estipular o valor. Quem tivesse mais, deveria oferecer o ouro, quem tivesse um pouco menos ofereceria a prata, e quem possuísse o mínimo, deveria consagrar o cobre, sendo assim ninguém, ficava sem ofertar. “Tomai do que tendes uma oferta para o Senhor; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao Senhor: ouro, e prata, e cobre” (Ex.35.5). “Ouro, Incenso e Mirra...” (Mt. 2.11).
Nunca devemos nos esquecer que o desprezo a casa de Deus, o abandono nas questões financeiras ao reino de Deus, semeia maldição e pobreza no meio do povo (Ag. 1.9-11), e que uma conversão genuína nestas questões aflora a prosperidade (Ag.2.1-9). No entanto a conversão não é somente em relação a alma, mas sim em relação as nossas finanças também. “Temos que contribuir com alegria, não com tristeza e nem por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2Co. 9.7).
Quando oferecemos somente o que sobra, Deus se entristece disso (Lc. 21.4). “Maldito seja o enganador que, tendo animal no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor uma coisa vil” (Ml. 1.14). Agora, para aqueles que são extremamente radicais, quanto as questões financeiras na igreja, bom seria se primeiramente examinassem os textos a seguir.
VINTE “RAZÕES” PORQUE “NÃO” SOU DIZIMISTA
1. Não sou dizimista, porque não gosto do pastor (Fl.2.29,30).
2. Porque não gosto dos projetos da igreja (1Co. 1.10).
3. Porque ganho pouco (Lc.19.17).
4. Porque ganho bem e 10% é muito dinheiro (Lc.12.15).
5. Porque quero fazer meu pé de meia (Lc. 12.20,21).
6. Porque minhas dívidas são muito altas (Lc. 14.28).
7. Porque estou reformando ou construindo (Ag. 1.4).
8. Porque não gosto de obedecer este pastor (Hb. 13.17).
9. Porque não creio que seja bíblico (Ml. 3.10).
10. Porque dízimo é só no velho testamento (Hb. 7.4; Lc. 18.12).
11. Porque meu pastor não trabalha fora (1Co. 9.1-12).
12. Porque meu pastor não precisa (1Co. 9.13,14).
13. Porque tenho tudo e não preciso de nada (Lc. 12.19-21).
14. Porque sou filantrópico, ajudo as instituições de caridade (1Co. 13.3).
15. Porque não dependo de Deus (Rm. 7.24).
16. Porque fui dizimista e tive decepções na vida (Hb. 3.17,18).
17. Porque não creio que seja ladrão, os que recebem e não dizimam (Ml. 3.8).
18. Porque não creio na existência do devorador (Ml. 3.11).
19. Porque dízimo é independente da salvação (Pro. 29.24).
20. Porque Jesus não falou sobre dízimo (Mt. 23.23).
Se o (a) amado (a) observar com atenção os textos citados, notará que os desobedientes nunca encontrarão amparo bíblico para defenderem suas negligências no tocante ao dízimo. Ser dizimista é uma grande benção, e somente aqueles que verdadeiramente amam a obra de Deus, e crêem na provisão de Jeová Jiré, o Deus provedor, tem fé suficiente para consagrarem a décima parte de seus rendimentos no Altar do Senhor.
Abraão recebeu a promessa da prosperidade na sua vida, porque foi fiel dizimista. Jacó foi muitíssimo abençoado porque se comprometeu com o Senhor, no tocante ao dízimo. Esses homens não olharam as circunstâncias que os cercavam. A igreja primitiva consagrava, não somente os dízimos, mas todos os irmãos que possuíam herdades vendiam parte delas e consagrava aos pés dos apóstolos (At.4.34).