quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

DIZIMO


SER OU NÃO SER DIZIMISTA

Prosperidade = Tisseleah no hebraico. Prosperidade quer dizer: Felicidade, contentamento, Ter bom êxito, Ter sucesso. Prosperidade é; ser próspero, ser propício, favorável, ditoso afortunado. Favorável é o que favorece (Fl.4.19). Propício é o que protege ou auxilia (Sl. 91.2). Ditoso ou afortunado, quer dizer feliz, contente, bem sucedido (Sl. 128. l -6). Prosperar é: Dar bons resultados, ir a aumento, progredir, desenvolver-se (SI. 12.11).

A Palavra, Dizimo significa a décima parte (10% dez por cento). A primeira referencia ao dízimo encontra-se em (Ge. 14.18-20). Neste texto, nota-se a espontaneidade de Abraão em dizimar, e também que o dizimo foi estabelecido por Deus antes mesmo de ter surgido a Lei de Moisés, não sendo assim uma particularidade da Lei. O dízimo é de fato o método divino de contribuição. Historicamente existiu antes da Lei, no Sacerdócio de Malquizedeque (Gn.14.20); durante a lei no sacerdócio Levítico (Lv.27.32; e após a lei, no sacerdócio de Jesus Cristo (Hb.7.21). Entregar o dízimo é reconhecer o senhorio de Cristo sobre tudo o que existe e principalmente sobre os bens que Ele nos entrega para administrar.

O QUE É DÍZIMO? A palavra dízimo é a tradução de palavras gregas e hebraicas que significam:

DECIMA PARTE. Em termos matemáticos seria 10%. No entanto quando falamos de dízimos, estamos falando da DÉCIMA PARTE DE TUDO.

1.O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE DÍZIMO?

“Também os dízimos da terra... pertencem ao Senhor. Esse dízimo será Santo ao Senhor” (Lv. 27.30,32). Portanto como vemos, a décima parte de toda nossa renda pertence ao Senhor. Se realmente levamos a sério o senhorio de Cristo sobre as nossas vidas, devemos devolver o que lhe pertence. Retendo o que não nos pertence é de fato um delito muito sério, é ROUBAR A DEUS, é de fato, demonstrar nossa infidelidade e desonestidade com o Senhor. Diz a Palavra: “Roubará o homem a Deus”? Todavia vós me roubais, e dizeis; Em que te roubamos? NOS DÍZIMOS E NAS OFERTAS ALÇADAS (Mal.3.8). Lembre-se; ser dizimista não é uma questão de ser generoso e sim uma questão de fidelidade. Fidelidade e Honestidade.

2. DIZIMAR É DEVOLVER,

a décima parte de tudo que passa pelas nossas mãos ou conta bancária. Desde presentes, como salários, pró-labore, aposentadorias, juros e dividendos, comissões, vendas, achados, 13° salários, férias, FGTS, indenizações, horas extras, seguro desemprego, recebimento de alugueis, etc. O dízimo deve ser devolvido com pontualidade, ou seja, logo quando recebemos nossos pagamentos, para que não cometamos o mesmo erro de Caim, que ao “cabo de dias” trouxe sua contribuição e a mesma não foi aceita pelo Senhor (Gn. 4.3). Devemos levar a sério como Abel que trouxe as primícias de sua renda, ou seja, foi a primeira coisa que ele fez. E como você tem feito em relação ao Dízimo na Casa do Senhor? Dizimo também tem que ser entregue na sua integra, ou seja, é preciso calcular corretamente, pois

OBEDIÊNCIA QUEBRA MALDIÇÃO ( Ml.3.9). Dízimo é um ato de Fé, e somente quem tem fé na provisão de Jeová Jiré, dizima com lealdade. (Ml.3.10) “Trazei...(primeiro), (depois) repreenderei o devorador”.

PORQUE SER UM DIZIMISTA FIÉL?

1. O dízimo é santo ao Senhor (Lv. 27.30,32).

2. Quero ser participante das bênçãos de Deus (Ml. 3.10,11).

3. Amo a obra de Deus na face da terra (Ml. 3.10).

4. Não quero ser amaldiçoado (Ml. 3.9).

5. Porque Deus é dono de tudo (Sl. 24.1).

6. Porque eu mesmo irei gozá-lo na casa de Deus (Dt. 14.23).

7. Porque mais bem aventurado é dar que receber (At.20.35).

8. Porque Deus ama quem contribui com alegria (2Co. 9.7).

9. Porque tudo vem das mãos de Deus (Mt. 6.33).

10. Porque não sou egoísta nem avarento (1Tm. 6.10).

11. Porque meu rico tesouro esta nos céus (Mt. 6.19,20).

12. Porque tudo que peço a Deus, tenho recebido (Mt. 7.7,9).

13. Porque devo obedecer a Deus (At.5.29).

14. Porque as bênçãos de Deus é que enriquecem (Pro. 10.22).

15. Porque para cada lei, o Senhor promete uma recompensa (Sl. 19.7,11).

16. Porque receberei do Senhor muito mais (Lc. 6.38).

17. Porque Deus diz: Fazei prova de mim (Ml. 3.10).

18. Porque o Senhor prometeu que minha descendência não mendigará o pão (Sl. 37.25).

19. Porque meu salário não será posto num saco furado (Ag. 1.6).

20. Porque é minha responsabilidade, sustentar a minha igreja (Ml. 3.10).

21. Porque quero ter a minha consciência tranqüila (1Tm. 1.19).

22. Porque tudo que o homem semear, também colherá (Cl. 6.7).

23. Porque Deus prometeu suprir todas as minhas necessidades (Fl.4.19).

SANTA CEIA

FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM
MINISTÉRIO PROFÉTICO E APOSTÓLICO

A historia da sua instituição encontra-se em (Mt. 26.26-29; Mc. 14.22-25; Lc. 22.19,20: l Co. 11.23-26).

a) Chama-se também "o partir do pão" (At.2.42; 20.7,11);

b) Comunhão (l Co. 10.16); "eucaristia" grego: eucharistesas 'deu graças'.

c) A ceia do Senhor foi instituída na noite em que Jesus e seus discípulos se reuniram para comer a pascoa.

d) É uma comunhão do corpo e do sangue de Cristo (Jo. 6.54).

e) É uma ordenação perpétua; "Fazei isto em memória de mim" (1Co. 11.24). Fazei quer dizer; praticai. 'Em memória de mim' quer dizer que a Ceia deve ser para nós uma recordação até a Segunda vinda de Cristo. O cálice é uma recordação do sangue do Senhor que nos purifica de todo pecado e o pão uma recordação do seu corpo.

1. Quem estabeleceu a Santa ceia? O próprio Senhor Jesus (Lc. 22.19).

2. Qual o seu significado? Relembrar e anunciar a morte do Senhor Jesus (1Co. 11.26).

3. Qual o significado do pão e do vinho na Ceia do Senhor? (1Co. 11.23-25) Simboliza o corpo e o sangue do Senhor Jesus.

4. O que nos ensina 1Corintios 11.27? Aquele que comer o pão e beber do cálice indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor.

5. Quem deve julgar examinar a pessoa antes de participar da Santa ceia? (1Co. 11.28) Ela mesma.

6. Qual a conseqüência para quem participa indignamente da Ceia do Senhor? (1Co. 11.29, 30) Come e bebe juízo para si mesmo, pode contrair para si fraquezas e enfermidades e até a morte prematura.

7. Santa Ceia significa Comunhão com Deus e com os irmãos. Vejamos algumas coisas praticadas pela Igreja Primitiva que no tocante a Ceia (At.2.42) Perseverança na doutrina, comunhão entre os irmãos no partir dos pães e nas orações.

8. Em que dia os discípulos se reuniam para partirem o pão? (At.20.7) No primeiro dia da semana (domingo).

OBS: Antes de tomarmos a Santa Ceia precisamos fazer uma avaliação no nosso interior, pedir perdão das faltas cometidas e crer no poder perdoador de Jesus Cristo (l Jo. 1.9).

OITO PONTOS FUNDAMENTAIS A OBSERVAR EM RELAÇÃO A SANTA CEIA (1Co. 11.17-33).

1. Um memorial que jamais deve ser esquecido “... fazei isto em memória de mim...” (24).

2. Uma aliança, Uma aliança é para sempre “... este cálice é a nova aliança...” (25).

3. Uma lembrança, sempre deve nos lembrar algo, neste caso na morte do Senhor “... anunciais a morte do Senhor...” (26).

4. Uma advertência. Somos advertidos através dela “... qualquer que beber indignamente...” (27).

5. É uma reflexão. “... Examine-se...” O que estou fazendo hoje para Deus? (28).

6. É um Auto Julgamento. “... se nós nos julgássemos...” Precisamos julgar a nós mesmos (29-31).

7. É um ato disciplinador “... mas quando somos julgados...” (32).

8. É um ato de unidade, “... esperai uns pelos outros” (33).

No entanto Santa Ceia nos faz lembrar do Passado, nos alerta para vivermos bem o Presente e nos prepara para o Futuro.

UMA FAMÍLIA BEM CONSTITUIDA


RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS


MINISTÉRIO PROFÉTICO E APOSTÓLICO

Quando o apóstolo Paulo escreveu sua carta aos Efésios, ordenando aos pais: "e vós pais, não provoqueis vossos filhos à ira" (Ef 6:4) estava naquela época em vigência no Império Romano o regimento: Páter Potestas. O pai tinha o direito absoluto sobre os filhos: podia casá-los, divorciá-los, escravizá-los, vendê-los, rejeitá-los, prendê-los e até matá-los. Hoje, vivemos o reverso daquela triste situação. Nos idos de 1960, surgiu com a revolução hippie a aversão a toda instituição e autoridade. A família foi profundamente afetada. A autoridade dos pais foi questionada, abusada e repudiada. Precisamos buscar a verdade para estabelecermos relacionamentos saudáveis entre pais e filhos e essa verdade está nas Escrituras. O apóstolo Paulo fala de duas coisas:

O DEVER DOS FILHOS COM OS PAIS (Efésios 6:1-3)
HA TRES MOTIVOS PELOS QUAIS OS FILHOS DEVEM OBEDECER AOS PAIS:

1) A NATUREZA (v. 1) - A obediência dos filhos aos pais é uma lei da própria natureza, é o comportamento padrão de toda a sociedade. Os moralistas pagãos, os filósofos estóicos, a cultura oriental, as grandes religiões também defendem essa bandeira. Por isso, a desobediência aos pais é um sinal de decadência da sociedade (Rm. 1.28-30; II Tm. 3:1-3).

2) A LEI (v. 2-3) - Honrar pai e mãe é mais do que obedecer. Os filhos devem prestar não apenas obediência, como também devotar amor, respeito e cuidado pelos pais. Honrar pai e mãe é honrar ao próprio Deus; de igual modo, resistir a autoridade dos pais é resistir a autoridade do próprio Deus. Honrar pai e mãe traz benefícios preciosos como prosperidade e longevidade. Muitos sofrimentos, muitas lágrimas, muitas decisões precipitadas e casamentos infelizes não teriam acontecido se os filhos obedecessem aos seus pais.

3) O EVANGELHO (v. 1) - Os filhos devem obedecer aos seus pais no Senhor. Os filhos devem obedecer aos seus pais porque são servos de Cristo. Eles obedecem aos pais porque isso é agradável ao Senhor. O dever dos pais com os filhos (Efésios 6:4). O apóstolo Paulo exorta os pais não a exercer a sua autoridade, mas a contê-la. Mediante o Páter Potestas o pai tinha todo o poder e podia castigar os filhos e abusar deles, exorbitando, assim, em sua função. Paulo, porém, ensina que o pai cristão deve imitar outro modelo. A paternidade é derivada de Deus (Ef. 3.14-15; 4:6). Os pais humanos devem cuidar dos seus filhos como Deus Pai cuida da sua família.

PAULO TRATA DO ASSUNTO, DE DOIS MODOS:

1. UMA EXORTAÇÃO NEGATIVA (v. 4) - "... e vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira". Os pais, no exercício da sua autoridade, podem exorbitar em sua função e abusar de seus filhos. Tanto o excesso como a ausência de autoridade provoca ira nos filhos e também gera neles desânimo (Cl. 3.20). Os pais provocam a ira dos filhos quando:


a) PROMOVE O PROTECIONISMO. Por excesso de proteção - encarando-os sempre como crianças que precisam de cuidado e proteção e muito mimo. Os filhos precisam ser ensinados a proteger-se e não ser ‘super protegidos’ 24 h do dia. Jó falhou pois foi protecionista demais, "...e oferecia holocausto segundo o numero de cada um deles; porque dizia Jó: Talvez pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a Deus no seu coração. Assim fazia Jó continuamente" (1.5). Seus filhos emboram eram unidos, é bem provável que não eram tão temente a Deus, porque se não Jó, não estaria tão preocupado com eles (1.4).

b) POR FAVORITISMO - Isaque e Rebeca cometeram esse grave erro. Isaque amava mais Esaú, enquanto Rebeca tinha preferência por Jacó. Assim, os pais jogaram um filho contra o outro;

c) POR DESESTÍMULO - há pais que nunca estão satisfeitos com os filhos. Cobram muito, mas não elogiam nada. Não dosam disciplina com encorajamento. Os filhos nunca conseguem atingir a expectativa dos pais;

d) POR NÃO RECONHECER A DIFERENÇA DOS FILHOS - não há nada mais perigoso do que comparar um filho com outro. Se eles são peculiares não podem ser medidos pelo mesmo padrão. Eles têm personalidade, temperamento e habilidades diferentes. Muitos pais agridem os filhos querendo determinar para eles a escolha profissional e até mesmo o cônjuge;

e) POR FALTA DE DIÁLOGO - os pais irritam os filhos quando se trancam atrás dos muros do silêncio e fecham os canais de comunicação com eles. Davi chorou a morte de Absalão, mas não conversou com ele quando estava vivo;

f) POR MEIO DE PALAVRAS ÁSPERAS OU AGRESSÃO FÍSICA - os filhos ficam desanimados quando são castigados por motivos fúteis e por destempero emocional dos pais.

(v. 4) - Os pais devem "criar os filhos na disciplina e na admoestação do Senhor". A palavra criar significa nutrir, alimentar. Calvino traduziu essa expressão como "sejam acalentados com afeição". Os filhos precisam de segurança, limites, amor e encorajamento. Os pais precisam, também, treinar os filhos através da disciplina. A palavra Paidéia significa treinar através da disciplina. Igualmente, os pais precisam encorajar os filhos através da palavra. A palavra admoestação, nouthesia, significa educação verbal. É advertir e também estimular. Finalmente, os pais são responsáveis pela educação cristã dos filhos. A expressão "no Senhor" revela que o responsável pela educação dos filhos não é a escola nem mesmo a igreja, mas os próprios pais. A preocupação básica dos pais não é apenas que seus filhos se lhes submetam, mas que cheguem a conhecer e obedecer ao Senhor.


DOUTRINA DE DEUS


QUEM É DEUS?

Teologia é o estudo que fala de Deus, e a palavra tem dois significados: Theos significa Deus e logos que dizer estudo, no entanto teologia significa Estudo de Deus e é de vital importância, para o cristão para que ele aprenda a definir a sua fé, e também para que aprenda a se defender das seitas e heresias, e para que obtenha preparo suficiente para obedecer o IDE de Jesus.

Os atributos naturais de Deus são:

Onipresença, o espaço não tem poder para limitá-lo (Deut. 10.14; Jr.23.23,24; Sl. 139.7-14). Ele esta em todo e qualquer lugar ao mesmo tempo. Assim como para pensarmos em Deus não há espaço nem tempo, assim se sucede com a presença do Criador.

Onisciente: Ele sabe e conhece tudo por isso Ele é Onisciente, assim como presencia tudo por ser onipresente. Por ser onisciente Ele sabe quantos fios de cabelos temos na cabeça (Mt.10.30). Ele conhece nosso passado e futuro. O ser humano só tem ciência do presente, muitos têm a curiosidade de conhecer seu passado, e o seu futuro não conseguem porque não são oniscientes. Para Deus, passado, presente e futuro são a mesma coisa. Ele sabe de tudo, mas não interfere na liberdade do homem, porque se não anularia o livre arbítrio.

Onipotência: Ele é o todo poderoso e só faz aquilo que esta em harmonia com a natureza. O que tem acontecido no mundo que às vezes o ser humano fica estagnado, perplexo e muitas vezes não tem encontrado respostas exatas, e muitos perguntam: Porque Deus não interveio e etc., como é o caso Tsuname, Catrina, furacão Ophelia, Rita etc., são tudo conseqüências da ação do próprio homem, porque todo ato tem conseqüências boas ou ruins (Ecl. 7.29; 8.6,9; 12.13,14; Dan. 12.4).

A natureza esta sendo devastada, os homens, a poluição, estão destruindo a camada de ozônio, a busca pelo poder e riqueza aumenta a cada dia, o desamor dentro das famílias hoje é normal (assassinatos por heranças, por drogas, etc.), as orgias, noites funks, abusos contra a natureza, liberação de filhos menores ao sexo, desavenças, criticas, ofensas, desunião dentro das próprias igrejas etc. É mais comum hoje as noitadas, as bailadas do que o cristianismo autêntico; o casamento gay, homem com homem mulher com mulher; a televisão, a internet ou infernet para os que não sabem usar, jogos de sorte ou azar, violências na tela, novelas que pregam a separação, homossexualismo, reencarnação, desobediência aos pais e aos mais idosos, sexo liberal, o ficar com esse ou aquele; esfriamento da fé, clonagem (o homem querendo ser deus), etc. É o fim previsto nas Escrituras Sagradas, e somente os escolhidos suportarão e preservarão a sua fé. (Mt.24.3-51; 1Tm.4.1,2,10; 6.10, Rm. 1.18-32).

DUAS IDEIAS ERRADAS ACERCA DA EXISTÊNCIA DE DEUS.

1.O Ateísmo, não acredita na existência de Deus. Ele encara o mundo como um produto de forças naturais. Não vê sentido nas crenças e cria argumentos para provar suas teses. Os ateus práticos vivem como se Deus não existisse e os teóricos baseiam suas negações da existência de Deus no desenvolvimento de um raciocínio humano, no entanto, os mesmos não conseguem afirmar, em termos dogmáticos que Deus não existe.

2.Materialismo; Esse declara que a única verdade é a matéria. Esse só acredita naquilo que é concreto, palpável, físico e perceptível. A premissa do materialismo é o ateísmo. Sua teoria é de que não há Deus e muito menos precisamos Dele. (Rm. 1.20).

ALGUNS ARGUMENTOS SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS

1.O Argumento Cosmológico foi formado por Tomas de Aquino. Uma vez que cada coisa existente no universo tem uma causa, há um Deus que é a causa de tudo. “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis, (indesculpáveis) (Rm.1.20); "Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anunciam as obras das tuas mãos" Sl. 19.1). Porque o texto diz céus? Porque existe o céu dos pássaros, o céu que seria o espaço indefinido em que se movem todos os astros, o terceiro céu mencionado por Paulo que seria o paraíso, ou seio de Abraão (2Co.12.l-4), e o quarto céu que seria o Céu dos céus (Dt. 10.14; l Rs.8.27).

a) Então como podemos explicar as maravilhas e os milagres da criação se não houve um Deus para que tudo isso viesse a existir?

b) E como podemos explicar o sistema organizacional do universo se não houvesse alguém por trás de tudo isso? "Levantai ao alto os olhos e vede quem criou estas, coisas, quem produz por conta o seu exército, quem a todas (estrelas, planetas, astros, etc.) chama pelo nome; por causa da grandeza das suas forças e pela fortaleza do seu poder, nenhuma faltará” (Is. 40.26).

2.O Argumento Teológico analisa a forma inteligente em que foi criado o universo. Sua forma ordeira, disciplinar, harmoniosa, objetiva, e isso só foram possíveis através de um grande sábio e arquiteto do universo "... Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus" (Hb. 11.10). Examinando a complexidade do corpo humano, suas funções distintas, seus órgãos em funcionamento são inegáveis a existência de um Deus super inteligente que o formou; bem como as plantas e os elementos da natureza em geral. "Mas, pergunta às alimárias, e cada uma delas te ensinará; as aves dos céus e elas te farão saber. Ou fala com a terra, e ela te ensinará; até os peixes do mar te contarão. Quem não entende por todas estas coisas que a mão do Senhor fez isto, que está na sua mão a alma de tudo quanto vive, e o espírito de toda carne humana?" (Jó 12.7-10).

3.Argumento Ontológico. Neste argumento, observa-se que Deus é maior do que todos os seus concebidos e tudo que se possa imaginar. "O céu (o céu superior) é o meu trono, e a terra, o escabelo (estrado, um pouco levantado acima do chão ou de um pavimento) dos meus pés (Is. 66.1) Ele é o que esta assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para Ele como gafanhotos; Ele é o que estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar (ls.4G.22). Eu fiz a terra e criei nela o homem; Eu o fiz; as minhas mãos estenderam os céus e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens" (Is. 45.12). Como pensar que Deus não existe, sem a preposição de sua existência?

4.Argumento Moral. Este parte da suposição de que o homem tem dentro de si, o senso do que è certo ou errado. Como que o ser humano poderia ter esse senso, se não existisse Deus. Isso certamente ocorre, porque o seu espírito foi dado por Deus (Ec. 12.7).

5.Argumento Histórico. O ser humano seja ele mal ou bom independente de sua raça, tribo ou nação tem em si um sentimento de religiosidade, sentimento que existe na natureza de cada um e somente um ser superior poderia ter implantado isso no interior do ser humano, sem que ele percebesse, e é uma pena que muitos só percebem isso, quando estão no mais profundo abismo, em cadeias, ou em grandes enrascadas.

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