sexta-feira, 2 de abril de 2010

CURIOSIDADES

OBSERVAÇÃO: A BÍBLIA NÃO DIZ QUE JUDAS SE ENFORCOU

"E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar”. (Mateus 27.5).

“Ora, este adquiriu um campo, com o galardão da iniqüidade e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram”. (Atos 1.18).

Estes dois textos, ambos referindo-se a Judas Iscariotes, tem sido muito discutido no decorrer dos séculos. Muitos acham que existe contradição entre as duas narrativas, porém existem algumas teorias que descartam a possibilidade de contradição.

Existe a chamada “teoria da corda partida”. Há quem pense que Judas realmente enforcou-se, porém, na hora em que se enforcou à beira de um precipício, a corda quebrou-se e ele caiu lá embaixo. O que pode realmente ter acontecido é que ele saiu para se enforcar, porém, vendo um abismo diante de si, e estando desesperado, nem chegou a preocupar-se em preparar um laço de forca. Saltou no vazio e... Arrebentou-se!

PAIXÃO DE CRISTO


SEXTA FEIRA DA PAIXÃO.

Porque foi subindo como renovo perante Ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para Ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente, Ele tomou sobre sí as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.

Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu a boca. Da opressão e do juizo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida?

Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi Ele atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano em sua boca. Todavia, ao Senhor agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. O trabalho da sua alma Ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre sí.

(ISAIAS 53.2-11)

AS SETE PALAVRAS DE JESUS CRISTO NA CRUZ


Primeira palavra: "Pai, perdoai-os porque eles não sabem o que fazem." (Lucas, 23.34). Esta primeira frase foi dita em forma de prece para que Deus perdoasse a ignorância daqueles que o crucificavam: os soldados romanos e a multidão que o acusava. Esta prece reflete e confirma uma exortação anterior de Jesus, quando instava a seus seguidores que amassem e perdoassem seus inimigos (Mateus 5.44). Alguns manuscritos antigos omitem a menção àquela frase.

Segunda palavra: "Em verdade eu te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." (Lucas 23.43). No momento em que Jesus é crucificado, dois ladrões também são, e suas cruzes se erguem ladeando a de Jesus. O ladrão à sua direita reconhece sua inocência, e pede que seja lembrado quando Jesus entrar em seu Reino, e Jesus lhe responde daquela forma. A versão original nos manuscritos gregos não traz pontuação, permitindo alguma confusão de sentidos pelo possível deslocamento da prosódia, gerando a alternativa "Em verdade, eu te digo (que) hoje, estarás comigo no Paraíso".

Terceira palavra: "Mulher, eis aí teu filho; olha aí a tua mãe." (João 19.26-27). Jesus, do alto da cruz, contempla os poucos amigos que o seguiram até o Calvário, e com aquelas palavras confia seu discípulo (cujo nome não é citado, mas crê-se que seja João) aos cuidados de sua mãe Maria, e ela a ele.

Quarta palavra: "Eli, Eli, lama sabachthani? (Deus, meu Deus, por que me abandonaste?)" (Mateus 27.46 e Marcos 15.34). Esta frase é uma que se destaca no conjunto, por ter sido a única registrada tanto por Marcos como por Mateus, e por ter sido transmitida a nós em uma outra linguagem, o aramaico. Expressa o sentimento de total abandono experimentado por Jesus em seu sacrifício e a necessidade de enfrentar a agonia sem qualquer valimento, nem mesmo o divino, a fim de cumprir seu desígnio e realizar sua obra de salvação.

Quinta palavra: "Tenho sede". (João 19.28) Aqui fica patente à natureza humana de Jesus, não era uma reclamação ou um pedido, mas uma afirmação clara de que Ele era de carne osso, tinha fome e sede como todos os humanos. E é por isso que Ele se compadece nós, pois Ele conhece todas as nossas dores (Hebreus 4.15 e 15).

Sexta palavra: "Está consumado" (João 19.30) Jesus declara que tudo o que devia ser feito foi cumprido, e é interpretada como um sinal de que a obra de salvação se tornará eficaz por intermédio de seu sacrifício em prol de todos os homens.

Sétima palavra: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito". (Lucas 23. 46). Terminada sua agonia, Jesus se abandona aos cuidados de seu Pai e, assim fazendo, expira.